O escândalo aberto pelo Prof. Manuel Maria Carrilho, independentemente dos aspectos mais estritamente ligados à sua derrota eleitoral nas autárquicas em Lisboa, tem o mérito de trazer ao de cimo uma realidade que muitos portugueses vêm sentindo: que as notícias estão a desparecer, que a informação difundida não passa de uma mercadoria, as mais das vezes adulterada, e que o jornalismo em Portugal actualmente - com honrosas excepções - não é mais do que um exercício mercenário. Que dizer perante a revelação de que mais de 70% da informação difundida pelos media é "fabricada" e posta a circular por "agências de comunicação"?...
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